Senhora de 58 anos vive com dois maridos na mesma casa |
Descreve Angola na adversidade e no plural, suas gentes, hábitos e costumes e não só. Sem filosofar e sem estrias nem sofismas, aqui você acompanha Angola e os angolanos no seu melhor.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Nunca se esqueçam do luto semeado pelo monstro Jonas Savimbi
«Afinal onde está o carisma e a heroicidade de um homem que no dia 7 de Setembro de 1983 organizou uma parada dividida em 3: no centro uma enorme fogueira, do lado direito um pelotão de fuzilamento e à esquerda a fila das mulheres na sua maioria intelectuais amarradas e levadas para a prisão central da Jamba. Nesse fatídico dia 7 de Setembro de 1983, ele próprio encarregou-se de fazer a chamada das mulheres para a fogueira com uma voz gélida e cadavérica e com um olhar carregado de heroísmo. Vitória Chitata já a arder ainda conseguiu erguer a filha suplicando aos presentes que salvassem a bebezinha de um ano de idade, e Savimbi da tribuna gritou: "filho de cobra é cobra" e lá se foi também aquela inocente criatura.
As cinzas das mulheres queimadas foram recolhidas e conservadas pelos curandeiros sob supervisão dos então general Begin, e Epalanga, (ainda vivo), e duas semanas depois todas as prisioneiras que sobreviveram à pancada, num total de 28, voltaram à parada e sob gritos de "morte às bruxas" já com as cabeças rapadas foram untadas com as cinzas das defuntas e definitivamente expulsas da Jamba, foram deportadas para o Katapi onde as sobreviventes do pelotão de fuzilamento comandado pelo então coronel Melgaço (ainda vivo) ceifou as vidas de algumas delas... permaneceram quase um ano a fazer trabalhos forçados, cultivando a terra de sol a sol sem direito a alimentação.
Afinal, nesta ordem de ideias, onde se encontram os corpos da mãe do general Bock, da Dona Priscila, da pequena Mbimbi Katalayo, já que a mãe de Savimbi para além de em 1988 ter tido direito a um funeral com salvas de canhão foi em Agosto de 1992 transladada para Lopitanga sua terra natal? Será que mesmo morto Savimbi ainda continua a meter medo aos Vatuvas e companhia? A ser assim nós os angolanos sinceros também queremos lembrar à direcção da Unita para que pelo menos faça um esforço no sentido de perguntar aos assassinos dos generais Bock, Antero, Tarzan, Nato, Grito, Perestrelo, e peço perdão pelos nomes que infelizmente olvidei, que indiquem às famílias onde ficaram os seus restos mortais.
Perguntem ao general Beja, ao Aniceto Gato, ao Kamunha e outros esbirros onde estão esses corpos, já que segundo Alcides Sakala, como africanos que somos, o luto só termina quando os restos mortais são entregues à família.
Todos esses supracitados deram o melhor de si nas grandes batalhas de que há memória, como Mavinga, Luena etc. Acho que o Sakala continua a ter medo da sombra de Savimbi. Liberta-te, Alcides. Se não o criticavas em vida como há tempos informaste, sabes que houve muitos homens de coragem temerária que em várias ocasiões discordaram com o chefe, e estes pagaram o preço mais alto.
Quando abordarem politicamente o caso da transladação dos restos mortais daquele que foi o pior monstro que a história de Angola conheceu, lembrem-se também dos órfãos e das viúvas dos generais supracitados.
Por favor, por uma vez sejam sensíveis ao sofrimento dos vossos próprios militantes, pois como os vossos, esses filhos também nasceram na luta, mas eles vieram de lá de mãos vazias. Muitos deles até hoje não têm nem pão nem tecto, quando há 4 anos a promessa foi prioridade para as viúvas e órfãos...
Que falsidade. Vão gastar rios de dinheiro para transladar Savimbi que já está enterrado, mas ninguém falou do Valdemar Chindondo nem do irmão, Piedoso Chindondo, de Jorge Sangumba, Cândinha Vumbi, Sessa Puna, Emy Manuel, Gina Kassanji, Vinona, Antónia ou Donia, Joana do grupo 3 de Agosto, Alfeu Chiuaia, Tina Brito, São, Fuma, Lindinho, Malory, Iko, ou Vakulukuta, e Orneias Sangumba, morto, por alegadamente ser agente da CIA!
Pergunto-vos: será justo para todas essas famílias que vocês transladem Savimbi sem pensarem nos seus? Afinal este indivíduo tem outros familiares para além da irmã. Por que é que o sobrinho querido não foi à cerimónia? Refiro-me ao Kamy, que matava sem se incomodar? Reflictam antes de agir... As chagas ainda estão abertas e a sangrar.»
Fonte: Noticias Lusofonas
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
"A Fraude do 13.º Mês"
O 13.º Salário Não Existe!
O "13.º Salário" foi implementado no Brasil nos anos 60, em Portugal em 1974, e está mais ou menos institucionalizado em versões locais na Europa e América do Sul, mas não nos USA, onde OS trabalhadores são pagos "à semana" e não "ao mês". Em Angola, supostamente também é pago. Mas vejam o seguinte...
Como funciona o 13.º mês?
Suponhamos que você ganha 400 por mês. Multiplicando-se esse salário por doze meses, temos ao fim do ano 4.800.
400x12 = 4.800
Quando chega Dezembro, recebe o conhecido "Décimo Terceiro Mês".
4.800 + Décimo Terceiro =5.200
4.800 (Salário anual)+ 400 (Décimo Terceiro) = 5.200 (Salário anual mais o Décimo Terceiro) Aparentemente ofereceram-lhe 400, pelos quais não trabalhou.
Parece certo. Onde é que está a fraude?
Se o trabalhador recebe 400 por mês será razoável pensar que recebe 100 por semana, já que o mês tem em, média, quatro semanas.
400 (Salário mensal) : 4 (semanas do mês) = 100 (Salário semanal)
Continua a parecer certo. Então onde é que está a fraude?
A fraude está aqui:
O ano tem 52 semanas.
Se multiplicarmos 100 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será 5.200, 100 (Salário semanal) x 52 (número de semanas anuais) = 5.200 O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o Décimo Terceiro
Explicação:
A resposta é que lhe roubam uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31, mas uma semana são 7 dias, 4 semanas são 28, não são 30 nem 31, mas o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, só lhe pagam 4 semanas, ou seja, 28 dias!.
No final do ano o "décimo terceiro" é apenas o que não lhe foi pago durante o ano. É salário já vencido e não um adicional. Faria parte do ordenado normal se lhe pagassem "à semana". Não venham com a treta, a dizer-nos que nos Estados Unidos da América e no Canadá, não se pagam o 13.º mês. Os políticos angolanos, que estejam conscientes e não tentem fazer do povo uns míseros ignorantes e estúpidos!...
Lembre-se disto quando lhe tirarem o 13.º mês ou lhe pagarem metade "por causa da famosa crise", da qual eu já estou bem farto; como se lhe estivessem a tirar um bónus por não ter trabalhado, xinguile, chute a bunda do patrão porque lhe está a roubar...
O "13.º Salário" foi implementado no Brasil nos anos 60, em Portugal em 1974, e está mais ou menos institucionalizado em versões locais na Europa e América do Sul, mas não nos USA, onde OS trabalhadores são pagos "à semana" e não "ao mês". Em Angola, supostamente também é pago. Mas vejam o seguinte...
Como funciona o 13.º mês?
Suponhamos que você ganha 400 por mês. Multiplicando-se esse salário por doze meses, temos ao fim do ano 4.800.
400x12 = 4.800
Quando chega Dezembro, recebe o conhecido "Décimo Terceiro Mês".
4.800 + Décimo Terceiro =5.200
4.800 (Salário anual)+ 400 (Décimo Terceiro) = 5.200 (Salário anual mais o Décimo Terceiro) Aparentemente ofereceram-lhe 400, pelos quais não trabalhou.
Parece certo. Onde é que está a fraude?
Se o trabalhador recebe 400 por mês será razoável pensar que recebe 100 por semana, já que o mês tem em, média, quatro semanas.
400 (Salário mensal) : 4 (semanas do mês) = 100 (Salário semanal)
Continua a parecer certo. Então onde é que está a fraude?
A fraude está aqui:
O ano tem 52 semanas.
Se multiplicarmos 100 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será 5.200, 100 (Salário semanal) x 52 (número de semanas anuais) = 5.200 O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o Décimo Terceiro
Explicação:
A resposta é que lhe roubam uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31, mas uma semana são 7 dias, 4 semanas são 28, não são 30 nem 31, mas o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, só lhe pagam 4 semanas, ou seja, 28 dias!.
No final do ano o "décimo terceiro" é apenas o que não lhe foi pago durante o ano. É salário já vencido e não um adicional. Faria parte do ordenado normal se lhe pagassem "à semana". Não venham com a treta, a dizer-nos que nos Estados Unidos da América e no Canadá, não se pagam o 13.º mês. Os políticos angolanos, que estejam conscientes e não tentem fazer do povo uns míseros ignorantes e estúpidos!...
Lembre-se disto quando lhe tirarem o 13.º mês ou lhe pagarem metade "por causa da famosa crise", da qual eu já estou bem farto; como se lhe estivessem a tirar um bónus por não ter trabalhado, xinguile, chute a bunda do patrão porque lhe está a roubar...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O DEDO E AS MANGAS ARREGAÇADAS
Artigo de José Ribeiro* para profunda reflexão e tomada de consciência dos...funcionários públicos.
O Hospital Américo Boavida vive momentos conturbados porque a direcção resolveu controlar a pontualidade dos funcionários com um sistema electrónico. Quem não regista a presença, está em falta. E como a máquina nunca se engana, os serviços financeiros descontaram aos faltosos os dias em que estiveram ausentes.
Os trabalhadores que viram os salários emagrecer, protestaram contra a direcção do hospital. Mas a directora clínica, que tem a responsabilidade de garantir que pelo menos 300 doentes internados e mais umas centenas que recorrem diariamente às urgências tenham assistência digna, apresentou razões para justificar os descontos nos salários dos faltosos e relapsos.
O novo sistema entrou em funcionamento durante um longo período experimental, para todos se habituarem à vigilância electrónica da pontualidade, sempre com o dedo apontado aos faltosos. Os que não registavam a presença no serviço, eram chamados e os técnicos explicavam-lhes como deviam proceder.
Mas segundo a directora clínica, muitos dos que hoje protestam, ignoraram a formação e as explicações. Quando o sistema electrónico entrou em funcionamento “a doer” as faltas ao serviço choveram em catadupas. No final do mês, os faltosos perceberam que a falta de assiduidade não rentabiliza os serviços nem o trabalhador e sentiram o corte nos salários. No limite, resolveram fazer greve para que lhes fossem restituídos os fundos descontados.
Alguns técnicos ameaçaram que se o dinheiro não fosse devolvido, os doentes é que iam sofrer. No sector da saúde as greves têm de ser bem ponderadas e as estruturas sindicais são obrigadas a garantir os serviços mínimos. Os doentes internados não podem ser negligenciados e as urgências têm de funcionar sem falhas. Isto quer dizer que os trabalhadores da saúde não podem fazer greves e prejudicar os serviços e os doentes.
Para tentar esclarecer tudo, o vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseca, foi dialogar com os faltosos e com a direcção do Hospital Américo Boavida. No final, ouvi na rádio um trabalhador “grevista” dizer que os técnicos iam levantar “parcialmente” a greve mas que o dinheiro dos descontos tinha de ser devolvido a quem não cumpriu o dever de pontualidade, assiduidade e produtividade.
Este episódio ilustra bem uma situação que é transversal a todos os nossos serviços públicos. Não é segredo para ninguém, muito menos para as centrais sindicais, que a nossa produtividade é das mais baixas do mundo.
O absentismo atinge níveis tão elevados que não há economia que resista. Este quadro resulta de velhos problemas da nossa sociedade nunca resolvidos.
Os óbitos custam milhões de horas de trabalho por ano. Os trabalhadores “incomodados” são responsáveis por outros tantos milhões de horas de trabalho perdidas. A chuva justifica igualmente milhares de dias de ausência ao trabalho. Num nível um pouco mais baixo, temos os engarrafamentos, a falta de transportes, os “pedidos”, os casamentos, as aulas ou a falta pura e simples, sem qualquer satisfação ou justificação.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, num dos seus discursos recentes, pôs o dedo na ferida e disse que não podemos aceitar que bens de consumo importados, sejam mais caros do que aqueles que produzimos em Angola. Na altura, ninguém pegou na “deixa”. Mas o Chefe de Estado estava a alertar a sociedade para o gravíssimo problema da falta de produtividade nacional. Porque é isso que torna mais caro o feijão ou o milho nacional do que o importado, apesar do frete marítimo e dos dias a mais que os navios estão nos portos à espera de descarregar.
Temos problemas estruturais que agravam a situação já de si grave. As organizações são débeis e temos poucos quadros técnicos. Tudo isto faz uma mistura complicada que tem de ser solucionada com mais organização, mais cidadania, mais participação democrática e, sobretudo, mais trabalho. Temos de fazer mais.
O governador do Kuando-Kubango, Eusébio de Brito Teixeira, sabe disso e reuniu com todos os funcionários do Estado e das empresas públicas para lhes dizer que exige de todos mais empenho e mais responsabilidade. A mensagem do governador foi clara: temos de arregaçar as mangas!
E já agora, também interessa adoptar em todos os organismos da Administração Pública e no sector empresarial do Estado a vigilância electrónica da pontualidade, como em boa hora o fez a direcção do Hospital Américo Boavida.
Quem está, fica registado. Quem falta, escolhe os descontos.
Não sei qual é o sistema electrónico adoptado pelo hospital. Mas sei que existe um muito simples em que basta colocar o dedo indicador na máquina para ficar registada a presença do funcionário nos serviços de Contabilidade.
E como o sistema funciona com as impressões digitais de cada um, é impossível fazer batota.
Pode ser que com o sistema de vigilância da pontualidade através do dedo, todos comecem a arregaçar as mangas.
O país precisa que os trabalhadores angolanos dêem esse passo importante e necessário.
O Hospital Américo Boavida vive momentos conturbados porque a direcção resolveu controlar a pontualidade dos funcionários com um sistema electrónico. Quem não regista a presença, está em falta. E como a máquina nunca se engana, os serviços financeiros descontaram aos faltosos os dias em que estiveram ausentes.
Os trabalhadores que viram os salários emagrecer, protestaram contra a direcção do hospital. Mas a directora clínica, que tem a responsabilidade de garantir que pelo menos 300 doentes internados e mais umas centenas que recorrem diariamente às urgências tenham assistência digna, apresentou razões para justificar os descontos nos salários dos faltosos e relapsos.
O novo sistema entrou em funcionamento durante um longo período experimental, para todos se habituarem à vigilância electrónica da pontualidade, sempre com o dedo apontado aos faltosos. Os que não registavam a presença no serviço, eram chamados e os técnicos explicavam-lhes como deviam proceder.
Mas segundo a directora clínica, muitos dos que hoje protestam, ignoraram a formação e as explicações. Quando o sistema electrónico entrou em funcionamento “a doer” as faltas ao serviço choveram em catadupas. No final do mês, os faltosos perceberam que a falta de assiduidade não rentabiliza os serviços nem o trabalhador e sentiram o corte nos salários. No limite, resolveram fazer greve para que lhes fossem restituídos os fundos descontados.
Alguns técnicos ameaçaram que se o dinheiro não fosse devolvido, os doentes é que iam sofrer. No sector da saúde as greves têm de ser bem ponderadas e as estruturas sindicais são obrigadas a garantir os serviços mínimos. Os doentes internados não podem ser negligenciados e as urgências têm de funcionar sem falhas. Isto quer dizer que os trabalhadores da saúde não podem fazer greves e prejudicar os serviços e os doentes.
Para tentar esclarecer tudo, o vice-ministro da Saúde, Carlos Alberto Masseca, foi dialogar com os faltosos e com a direcção do Hospital Américo Boavida. No final, ouvi na rádio um trabalhador “grevista” dizer que os técnicos iam levantar “parcialmente” a greve mas que o dinheiro dos descontos tinha de ser devolvido a quem não cumpriu o dever de pontualidade, assiduidade e produtividade.
Este episódio ilustra bem uma situação que é transversal a todos os nossos serviços públicos. Não é segredo para ninguém, muito menos para as centrais sindicais, que a nossa produtividade é das mais baixas do mundo.
O absentismo atinge níveis tão elevados que não há economia que resista. Este quadro resulta de velhos problemas da nossa sociedade nunca resolvidos.
Os óbitos custam milhões de horas de trabalho por ano. Os trabalhadores “incomodados” são responsáveis por outros tantos milhões de horas de trabalho perdidas. A chuva justifica igualmente milhares de dias de ausência ao trabalho. Num nível um pouco mais baixo, temos os engarrafamentos, a falta de transportes, os “pedidos”, os casamentos, as aulas ou a falta pura e simples, sem qualquer satisfação ou justificação.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, num dos seus discursos recentes, pôs o dedo na ferida e disse que não podemos aceitar que bens de consumo importados, sejam mais caros do que aqueles que produzimos em Angola. Na altura, ninguém pegou na “deixa”. Mas o Chefe de Estado estava a alertar a sociedade para o gravíssimo problema da falta de produtividade nacional. Porque é isso que torna mais caro o feijão ou o milho nacional do que o importado, apesar do frete marítimo e dos dias a mais que os navios estão nos portos à espera de descarregar.
Temos problemas estruturais que agravam a situação já de si grave. As organizações são débeis e temos poucos quadros técnicos. Tudo isto faz uma mistura complicada que tem de ser solucionada com mais organização, mais cidadania, mais participação democrática e, sobretudo, mais trabalho. Temos de fazer mais.
O governador do Kuando-Kubango, Eusébio de Brito Teixeira, sabe disso e reuniu com todos os funcionários do Estado e das empresas públicas para lhes dizer que exige de todos mais empenho e mais responsabilidade. A mensagem do governador foi clara: temos de arregaçar as mangas!
E já agora, também interessa adoptar em todos os organismos da Administração Pública e no sector empresarial do Estado a vigilância electrónica da pontualidade, como em boa hora o fez a direcção do Hospital Américo Boavida.
Quem está, fica registado. Quem falta, escolhe os descontos.
Não sei qual é o sistema electrónico adoptado pelo hospital. Mas sei que existe um muito simples em que basta colocar o dedo indicador na máquina para ficar registada a presença do funcionário nos serviços de Contabilidade.
E como o sistema funciona com as impressões digitais de cada um, é impossível fazer batota.
Pode ser que com o sistema de vigilância da pontualidade através do dedo, todos comecem a arregaçar as mangas.
O país precisa que os trabalhadores angolanos dêem esse passo importante e necessário.
* Jose Ribeiro - Director do Jornal de Angola
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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