Descreve Angola na adversidade e no plural, suas gentes, hábitos e costumes e não só. Sem filosofar e sem estrias nem sofismas, aqui você acompanha Angola e os angolanos no seu melhor.
quinta-feira, 24 de julho de 2025
Ontem estive bem atento para ouvir a anunciada entrevista do meu líder à CNN Portugal, tirando alguma coisa que não me agradou, o Senhor Presidente esteve bem na conversa com o jornalista português que tentou disfarçadamente medir o seu QI. Mas eu quero voltar ao que não me agradou.
Depois de ouvir a entrevista do Senhor Presidente João Lourenço à CNN Portugal, não posso esconder a minha indignação com a sua afirmação sobre a intenção de indicar o seu substituto, quer no MPLA, quer na liderança do país. Em que Constituição ele se apoia para isso? Em que estatutos do MPLA essa figura do "herdeiro político" está prevista? Vai suspender a Constituição para nomear o seu sucessor por decreto?
Comparar-se a Agostinho Neto e ao contexto da transição para José Eduardo dos Santos é uma afronta à inteligência dos angolanos. Em 1979, vivíamos num regime de partido único, em plena guerra fria e sem eleições. Hoje, vivemos — ou deveríamos viver — num Estado Democrático onde a sucessão de poder deve ser determinada pelo voto popular e pelos processos internos democráticos dos partidos. O tempo dos “ungidos” já devia ter terminado.
A CLASSE DOS VENDE PÁTRIA
Li um texto do renomado Jornalista Carlos Alberto sobre a ética no jornalismo. Mas a minha resposta a publicação dele é simples e curta: Em Angola, ser jornalista é um verdadeiro desafio. A pressão política, a precariedade laboral e o medo de retaliações tornam a profissão quase inviável para quem deseja exercer com liberdade e ética. Muitas vezes, só há comida na panela em casa para os filhos se o jornalista fechar os olhos à verdade ou atropelar a ética profissional. Fala-se muito em “jornalismo independente”, mas sejamos honestos, se existirem jornalistas verdadeiramente independentes no país, não chegam a meia dúzia e ainda assim vivem sob constante risco de censura, isolamento ou perseguição.
O Conflito Pós-Eleitoral de 1992
A Medalha e o Espelho
domingo, 13 de julho de 2025
A LUTA NÃO PODE SER UM ESPASMO
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Avaliação Estratégica: Robustez e Capacidade de Penetração dos Mísseis Iranianos
O sistema de mísseis do Irão demonstra um elevado grau de robustez operacional e um notável avanço tecnológico, particularmente no domínio da balística de médio e longo alcance. A capacidade demonstrada de penetrar sucessivas camadas de defesa integradas — incluindo sistemas antimísseis norte-americanos estacionados no Iraque e no Mar Vermelho, defesas aéreas da Jordânia e os escudos multilayer israelitas (Iron Dome, David’s Sling, Arrow) — evidencia não apenas a sofisticação dos vetores iranianos, mas também a eficácia das suas estratégias de saturação, evasão eletrónica e possível uso de mísseis balísticos combinados com drones kamikaze.
O êxito relativo na superação de sistemas defensivos reconhecidos como dos mais avançados do mundo sugere que o Irão tem feito progressos significativos em tecnologias de navegação inercial, guiamento terminal e contramedidas eletrónicas. Este cenário levanta sérias implicações para o equilíbrio de poder regional e para a eficácia futura das defesas antimísseis convencionais em teatros operacionais do Médio Oriente.
By Artur Cussendala
Veja o video
Quando falta ordem em casa, todos gritam i.é o líder que fica parecendo uma 'xandula' de ovo sem sal.
A oposição em Angola anda tão distraída que até parece que vive numa realidade paralela — ou então anda a inventar histórias só para ver se cola.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
UNITA entre o oportunismo e a ignorância
Nos últimos tempos, tornou-se frequente ver figuras destacadas da UNITA a pronunciar-se sobre temas políticos e históricos que, claramente, não dominam. Se fosse apenas um problema de opinião infeliz, talvez passasse despercebido. Mas o padrão de declarações infundadas, seguidas de desmentidos públicos com base em factos concretos, revela algo mais grave: um perigoso desprezo pelo rigor, pela verdade e pela responsabilidade política.
Nos últimos dias, o caminho levava-nos à Má Vida/Bananeiras, um bairro encaixado entre o Cazenga e o Cacuaco, onde as fronteiras entre o abandono e a sobrevivência já não se distinguem. O dia começava com um café apressado numa loja de conveniência encostada a uma bomba de combustível. Daí para frente, só com viatura off-road. As estradas, se é que ainda merecem esse nome, são um mosaico de buracos, águas lamacentas e terra batida. Tudo isso no coração da capital.
Ali, a criminalidade não é apenas uma ameaça: é uma estrutura paralela. A polícia é figura decorativa, limitada e temida não pela força, mas pela impotência. Moradores contam que a situação "melhorou ligeiramente" depois que algumas "almas daninhas" foram varridas a sete palmos e meio debaixo da terra, mas os avisos persistem: nada de ostentar, nada de exibir telemóveis. O ideal é caminhar calado, de fones nos ouvidos e olhos nos becos.
O SACO DE KUMBÚ QUE NÃO ME ACHOU Diz o comunicado do SIC de hoje sobre dois russos que andavam a fazer turismo criminal por Angola: "...

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