quinta-feira, 14 de agosto de 2025

 Os espantalhos humanos que a UNITA criou e como foi fácil torna-los milicianos digitais.


Durante anos, mantive-me atento, especialmente nas redes sociais, a um fenómeno chocante. Muitos dos chamados “maninhos” escrevem (às vezes até bem) mas é evidente que não sabem ler. Escrevem sem compreender, e entre os que realmente lêem, 1 em 10 não interpretam o que lêem. É alarmante.


A leitura não é apenas juntar letras; é pensar. É construir sentido. Requer vocabulário, memória activa, raciocínio, interpretação. E nada disso se ensina com repetição ou doutrinação.

Na Jamba e nas "terras livres", a UNITA tentou construir um sistema escolar paralelo com 1.000 escolas, 5.000 professores e 200.000 crianças, conforme seus relatórios da época. Mas muitos desses docentes eram sobreviventes do sistema colonial (a maioria com a 4ª classe), enviados ao “mato” para manter a ilusão de autoridade. O ensino era mecânico, ideologizado e desligado da autonomia intelectual.

A educação era usada como propaganda, não como emancipação. Repetição em vez de reflexão. Disciplina em vez de questionamento.

O triste legado é evidente, alfabetizados funcionais que ecoam frases vazias; robôs que repetem cartilha de forma canina. Raciocínio? Raro. Compreensão? Uma miragem. E muitos ainda aplaudem isso como “educação”. Daí o "exército" de milicianos digitais que o actual líder dos "maninhos" de outra escola, conseguiu reunir nas redes sociais para combater tudo e todos que pensem fora da caixa.

PAZ E AMOR

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